Elas brincam, eu brinco, nós brincamos
Minha experiência com minhas crianças tem sido uma benção. Eu amo cada segundo. Tenho crescido muito como pessoa e como professora: elas me ensinam muito, me ajudam a evoluir. Tem sido um presente e tanto acompanhar a evolução de aprendizado delas durante o ano, o qual aliás já está quase chegando ao fim – difícil acreditar como o tempo voou, ontem mesmo eu e Diego estávamos voltando do Brasil… E eu, como boa emotiva canceriana que sou, já comecei a antever como vou morrer de saudades delas no ano que vem, pois elas vão mudar de sala. Mas outras crianças virão e eu vou me apaixonar por elas também. Criança é algo deliciosamente viciante, né não?!
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Abaixo uma seleção de fotos que venho tirando ao longo do ano. Mas antes de ver as fotos, acho que vale a pena ler o trecho que segue, extraído de um artigo publicado aqui, o qual introduz bem o conceito de brinquedo na Pedagogia Waldorf. Enjoy e depois me conta se minhas crianças são ou não simplesmente apaixonantes?!!
“A criança percebe o mundo pelos seus órgãos sensoriais: tato, olfato, gustação, visão e audição; pelo sentido do equilíbrio, do movimento, do calor, etc. O mundo entra nela pelos órgãos dos sentidos. E isso se dá pelo contato com a natureza, pela vivência dos elementos: ar, água, terra e fogo; pelas brincadeiras do dia-a-dia e pelos brinquedos. Tão importante como a brincadeira o brinquedo em si tem sua atuação: – o material de que é feito, as formas, as cores, a proporção, o volume, a superfície, o peso, etc. Enquanto a criança vivencia os quatro elementos ela também adquire a noção de duro-mole, pesado-leve, quente-frio, alto-baixo, grande-pequeno, e assim vai se situando no mundo e fazendo uso do que o mundo proporciona. A atividade do brincar exige um esforço interior de expressão do EU, denominado IMAGINAÇÃO. Essa imaginação precisa ser alimentada, precisa ter ambiente adequado. Os brinquedos prontos não dão “asas” à imaginação (…) pois já estão prontos, definidos, limitados. Assim também é com a televisão que substitui essa atividade interna da criança ao brincar. O mundo moderno quer dar tudo pronto, definido e acabado para a criança porque a encara como adulto em miniatura. CRIANÇA NÃO É ADULTO. O melhor material para os brinquedos ainda é aquele encontrado na natureza: madeira, folhas, vagens com sementes, cabaças, água, terra, areia, pedras, bambu, conchas, sisal, etc; além de materiais que tragam um pouco de calor para a criança que se encontra hoje num mundo de plástico, como por exemplo de tecidos de algodão, bolas e bonecos recheados com lã de carneiro; feltro, couro, etc. A criança deve descobrir por si as várias possibilidades que o brinquedo oferece. Dependendo da idade da criança um brinquedo pode ter vários usos. A criança deve ter plena liberdade para usar sua imaginação enquanto brinca. Quanto mais simples for o brinquedo mais possibilidade terá para estimular a criança a inventar novas brincadeiras. “
Lindo, lindo, amoroso, quente, aconchegante, acolhedor, instigante, sedutor, envolvente, simples, belo, livre, gostoso … e vivo, muito vivo!!!!
Muitos beijos, parabéns por essa vida deliciosamente bem vivida!
Alê
ei alêeeeeeeeeeeeeeee, obrigada pelas amorosas palavras, foram um sopro suave de luz no meu dia! muitos beijos pra vc tb <3
A foto do Téo nadando é ótima! Ah Ninna, que delicia de ver as fotos das crianças, ler os seus textos! Adoro! Abraço apertado e muitos beijos!
Ai amiga, não é ótima, eu morri de rir qdo vi ele jogado no chão se esbaldando! saudades de vc tb, thinking a lot about you and the precious seed of light 😉 love u
Lindo, Fields! O trabalho e as fotos. Tudo maravilhoso, parabéns!
Obrigada, fildoca! muitos beijos………..